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domingo, 16 de outubro de 2011

Corra, Personagem, Corra

Chris Gardner - Jaden Smith - Will Smith

Após cinco anos de seu lançamento, finalmente vi "À Procura da Felicidade" (The Pursuit of Happyness - EUA - 2006) e me deparei com um filme belo, emocionante, que imediatamente me fez ir até uma livraria e comprar a autobiografia de Chris Gardner, meu mais novo herói a habitar meu panteão íntimo de heróis reais e imaginários, colocando-o junto a Atticus Finch, William Wallace, Nathaniel Poe e John Dunbar, entre outros.

Além de todo o seu valor já comentado, um detalhe me chamou a atenção no filme: o quanto o personagem corre - mas corre muito - ao longo da sua trajetória, percorrendo todo o arco da jornada do herói. Will Smith teve um empenho físico razoável para quem estava interpretando um personagem de um drama urbano: um pai que busca o seu lugar ao sol no selvagem mundo capitalista, com honestidade, ideais e com uma autopiedade próxima do zero. Ou até mesmo abaixo disso.

É natural que a correria - indiferente à realidade que o Chris Gardner original possa ter passado - é uma analogia a corrida contra o tempo, ao "estar ativo", que uma busca nunca é passiva (Kenneth Fearing foi quem melhor se utilizou isso no livro "No Way Out", adaptado para o cinema pela terceira vem em 1987 com o título brasileiro "Sem Saída" - No Way Out - EUA - 1987 - Roger Donaldson).

Mas o que a correria que o ator/personagem demonstra em cena fez acabou me instigando a fazer uma breve pesquisa e comparação com outros filme. Elenquei, por lembrança espontânea, outros 3 atores/personagens e comparei com o desempenho do carismático "homem-de-preto": levantei as cenas em que Sylvester Stallone/Rocky, Franka Potente/Lola e Tom Hanks/Forrest Gump estão correndo em cena.

E a alemoa, pra minha surpresa, mandou ver - alguém se habilita a calcular o pace dela?

Acompanhe aqui o resultado da comparação.

Nota 1: desconsiderei as cenas que provavelmente eram de dublês em Forrest Gump e também as cenas em slow-motion de Rocky 3 e Lola.

Nota 2: para ilustrar o vídeo, coloquei para acompanhar um Liquid Tension Experiment, com a energética Paradigm Shift. Quem corre sabe como uma trilha sonora pode ser uma companheira muito estimulante.

Nota 3: e aqui, um extra, variando o tema, com um humor masterpiece.

Não me canso de ver Jerry Lewis cansando.