Glauber Gorski
Sete homens e um
destino é o típico filme de faroeste, com direito a todos os clichês de bang-bang.
É remake de um filme que foi lançado em 1960, que, por sua
vez, já é um remake do filme Os Sete
Samurais.
Particularmente não sou a maior apreciadora desse tipo de
filme. Mesmo sabendo que agrada muitas pessoas, eu acho um tanto entediante,
mas isso é gosto pessoal. Para
quem gosta de uma matança, o filme é interessante. Uma trama recheada de
duelos, tiros, mortes sem motivo e sede de justiça. Mesmo tendo muitos tiros e
mortes, o filme não mostra sangue. Muitos baleados sem derramar uma gota de
sangue. Um ferimento ou outro, mas nada de pessoas muito ensanguentadas como
deveriam ficar, após tantos tiros.
Como em muitos filmes atuais, quiseram colocar uma mulher
como a “guerreira” – guerreira no sentido de ir para o combate, entendam, não
estou falando de guerreira na vida. Só para deixar
explicadinho aqui. – Mas ao meu ver, não foi uma tentativa muito bem-sucedida,
porque ela não se destaca muito como a líder, talvez não passe a mensagem que
era objetivo.
Tem a estética de um filme antigo, como se fosse rodado na
época que se passa a história.
O tratamento de cor nas cenas em plano geral,
são mais bem trabalhadas que as cenas em plano mais fechado. Tem uma coisinha
ou outra fora de foco, mas nada muito grave ou muito evidente.
A trilha sonora ótima, contribui muito com o filme. Traz a
atenção para dentro do filme, deixando as cenas melhor encaixadas no roteiro.
Assim como o filme de 1960, não é um filme que fica agindo
na cabeça depois de assistir, ou que colabora muito com pensamentos de vida. É
uma diversão, um entretenimento durante aquelas horas de filme, e depois
dissipa na mente até virar uma lembrança mais vaga.
Para admiradores desse tipo de filme, vale a pena investir
estas horinhas.
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