segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Vidas Longas, Prósperas, Divertidas, Dignas e Sem Fronteiras à Cinessérie Star Trek

Nenhuma - nenhuma mesmo! - cinessérie tem a riqueza que toda a franquia Star Trek contém. As possibilidades criativas são tantas - e tão bem aproveitadas - que mesmo os deslizes que já aconteceram (e não foram poucos) serviram para aprimoramento e reflexões em produções futuras.
Parte disso por conta dos produtores permitirem que roteiristas soltassem a mão, seja na ousadia criativa em algumas histórias, como em atrevimentos nos objetivos instalados em inúmeros personagens.
Por mim, escreveria um tratado sobre todo o processo criativo que envolve todo o universo Star Trek, da séria clássica às derivadas, dos maravilhosos "filmes pares" dos anos 80 aos subaproveitamentos da equipe de Pickard.
Mas esse post se propõe ao terceiro filme da renovada estrutura clássica, desde que J. J. Abrams assumiu a batuta.
E sobre o filme, em si, tenho tão pouco a dizer, ao mesmo tempo que tenho uma urgência em rever.
Mais do que se reiventar, levar a história mais adiante, chocar os fãs, acrescentar novidades ou resgatar ideias antigas, homenagear atores mortos, ter reviravoltas inacreditáveis na história, etc.
O novo Jornada nas Estrelas é, de tudo isso um pouco.
E nada mais.
A não ser mais uma história com heróis, vilões, conflitos e destruições. Encruzilhadas que personagens se deparam e precisam tomar decisões desesperadas.
É mais uma história dentre tantas já escritas, produzidas e assistidas em décadas.
E isso é ótimo!
Um excelente caso de obra que não precisa provar nada pra ninguém, a não ser... ser ela própria sua própria prova. Uma existência em si.
Como se não ter fronteiras não fosse um infinito em si. Mas voltar-se sempre para sua própria limitação, vivendo sempre no seu quadrado.
Ou, melhor dizendo, no seu quadrante, que é o caso do filme.
Glauber Gorski


NCC-1701 forever!

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