Blog pessoal sobre um interesse universal: histórias contadas e registradas em forma dramática, cinemática.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
É Madagascar, mas poderia ser Monte Carlo, Roma, Nova Iorque...
Caminhando no meu próprio contra-senso, preciso dizer que não dá para ver Madagascar 3 desconsiderando seus dois filmes predecessores, por se tratar de uma continuação direta.
Divertido, colorido, engraçadinho e descartável, este segmento é um convite ao desbunde visual que é o 3D. A ponto de eu duvidar se ele funcionaria bem numa tela plana, sem a profundidade do eixo z.
Também constatei que caminho num outro contra-senso: diferente da maioria das pessoas com quem comentei sobre a franquia, até o momento sou o único que gosto (muito!) do episódio 2, ao contrário do que eu eu chamo de fraco filme iniciante (desprezo, na verdade).
Coisas de expectativas e preconceitos, claro.
A narrativa segue com a saga da trupe que, depois de buscar Madagascar no primeiro filme, desde o segundo busca retornar pra casa. Fechando a trilogia, o filme se segura, e muito bem, no comportamento dos velhos personagens, já conhecidos por quem viu os filmes anteriores - ou segue as desventuras dos pinguins na televisão - e também por introduzir novos personagens, circenses, mais próximos da antropoformização do que qualquer outro até então. Mais semelhantes ao público adulto, que é quem tem mais vivência e decepções numa vida do que os aventureiros fugitivos do zoológico.
Ah, sim, não deixe de considerar uma pipoca como companhia e a vibração da criançada como extensão da trilha sonora, se você se arriscar a ver o filme coletivamente, junto do verdadeiro público-alvo desta obra.
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