• TERRA será tudo o que diz respeito à PRODUÇÃO em si - sim, microfones em cena são erros e aquele plano-sequência de Festim Diabólico foi duca. Se a Good Machine afirma que "estética é orçamento", sigo sob a luz desse prisma as resoluções. Salve John Carpenter e Peter Jackson!
• FOGO é o filme em seu tempo. Então poderemos afirmar que "Os Pássaros" tem efeitos especiais muito melhores que "O Motoqueiro Fantasma", e que sons de explosões no vácuo são bem-vindas em ficções científicas PRÉ-anos 80. Cinema mudo ainda tem seu espaço - mas com outras linguagens; e "Casablanca" nunca mais será filmado daquele jeito - em que tudo que pese.
• ÁGUA é a razão do filme existir: sua história, sua ideia, sua premissa, seu roteiro, sua razão de ser - e daí um equipamentos e equipe técnica em cena e sons no vácuo não importa. A diegése é entendida e respeitada - desde que se respeite. Rosebud é um pecado venal, mas podemos conceder um perdão gigante como a presença banhuda de Brando em Apocalypse Now - ela acresenta valor à obra. As metáforas estão na ÀGUA - renovando as velhas 12 histórias de sempre.
• Finalmente, AR, o elemento mais frágil, mais fugaz, mais pessoal. Onde me permito afirmar: Jackie Chan é bompracaraio e Woody Allen merece meu respeito - mas não meu apraz.
São regras autoimpostas, mas deixarei à vontade quem quiser desenvolver e me apresentar outros gabaritos.
Você é louco. De pedra - que é terra, no caso.
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